Simples

Casa nova

Olha só!

Finalmente arrumei o layout do blog do jeito que eu queria. Mentira. Eu nunca soube o que eu queria realmente, mas ficou muito bom. Tive um certo trabalho para deixa-lo assim, mas foi gratificante. Eu gostei! =)

Tenho algumas coisas escritas que postarei aqui apenas quando eu ficar satisfeito com o resultado, mas para não deixar esse post em branco deixarei ele dentro da série pensamentos do blog.

O homenageado desta vez é esse escritor que fez com que eu me apaixonasse pela leitura e por me fazer sentir aquele gostinho doce ao ler suas obras.

Obrigado Saramago.

"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos."

Do livro 'Ensaio sobre a Cegueira'

Pernas curtas, vergonha e felicidade.

"Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível."

Albert Einstein

Wake up

Mais uma vez ele percebe que está de lado. Sente que está no meio de um jogo, e ele detesta esse tipo de jogo. Acha que para esse prêmio não existe disputa. Fica sentado na cama pensando sobre o que fez ou deixou de fazer para aquilo dar certo. Suas dúvidas se transformam em emoções que não lhe cabem e, sem querer, elas lhe escapam pelos cantos dos olhos. Tudo que lhe vem à mente é uma mistura de culpa e decepção.

Mas o destino, aquele com os olhos cerrados e cenho franzido que sempre lhe aponta o dedo indicador exclamando sua inexorável existência, desta vez deixou que a reflexão tentasse organizar suas idéias. Tudo o que ele precisava agora era recolher pedaços do passado, mesmo aqueles não tão distantes na linha do tempo, coloca-los contra a luz para reparar as imperfeições, analiza-los com minuciosidade como se procurasse a falha que o destino permitiu que visse.

Então...

Wake up!

Coloca a mão no rosto incorfomado lembrando do passado e das culpas que ele atribuiu a si. Fala consigo para que tudo fique mais claro e não haja dúvidas sobre o descoberto. Tudo agora é claro. É lógico. Suas dores secaram e saíram daquele lugar que não sabemos onde fica, como se o destino recolhesse o indicador e, com compaixão e orgulho de ter sido deixado de lado, retira com sua mão aquilo que causava desconforto. A razão pareceu amigavel desta vez.

Ele percebeu que tudo que estava fazendo estava correto. Errado estava a sensação de não se sentir parte daquilo. Como um pneu reserva. Sabemos que os pneus foram feitos para estarem pesos à roda e servindo de sustentação ao carro, e não parado dentro de um compartimento esquecido. Só se lembram do pneu reserva quando algo acontece e, rapidamente, o colocam no lugar devido, deixando-o pleno de sua existencia. Até que arrumem tudo que estava errado e lhe jogam denovo escondido em um lugar que não atrapalhe. Ele sentia-se assim. Mas a razão trouxe uma luz que iluminou a face boa, não franzida, do destino.

Ele finalmente sabia o que estava feito. Sabia, mais do que nunca soube, o que queria. Sabia, na medida do possível, quem ele era. Lembrou-se do que gostava de fazer e do que fizessem a ele. Percebeu que sofria por algo que não tinha. As cartas estavam bem colocadas e de face à vista para que não houvesse dúvidas por parte de ninguém. Ele havia feito tudo que lhe cabia. Estava feliz com o resultado até então. E, como ultima amostra de que havia vindo em paz, a razão permitiu mais uma indagação. Por que sofre com aquilo que não lhe dá o que procura? Por que está assim se não há a troca necessária para esse tipo de relação ser 'de igual para igual'? Por que fica assim quando pensa que és um pneu reserva, e que o preso à roda está lá, escrito de forma clara que ele ali merece ficar?

Tudo é claro. Sabe do que precisa e quer isso. Sabe do que é capaz e o que deseja. A história da janela, sol batendo, maquina fotográfica e felicidade. Está feliz pela compreensão da causa e efeito que a razão trouxe. Existem coisas que não depende mais dele. O que resta é apenas esperar. O destino lhe mostrou o que deve esperar. Seu corpo está leve agora. Entende finalmente o que é auto-extima.

Ele entendeu quem ele é.

Siga o coelho. Faça um desejo.

O título do post é apenas mais uma das coisas que eu penso. Eu já fiz o meu. Espero que se realize.

Seguindo a linha das fotografias.

Aqui vai a indicação de um site com os 100 + famosos retratos de icones do mundo. Belíssimos retratos de pessoas bem conhecidas e que, pelo menos a maioria, nós admiramos.

O site que lançou isso é o Webdesignerdepot e peguei essa dica no Twitter. Pelo fato de ser uma looooonga lista de fotos, e entenda isso como um post beeeeeem pesado, prefiro mesmo é deixar o link do post dos caras. Assim fica mais fácil porque carrega só uma vez no site dos caras, além de poderem conhece-lo, dando o devido crédito a eles e assim todo mundo fica feliz.

O link do post é esse aqui.

Fui.

Yellow Butterfly

Maio, Junho e Julho. É isso, 3 meses que não apareço aqui.

Tenho certeza que muitas pessoas ao visitarem esse blog vão pensar:

"Definitivamente esse não é um bom blog e o dono não sabe como mante-lo. Não tem nada escrito aqui!".

Tem razão. Embora eu tenha certeza que poucas pessoas aparecem por aqui, eu prefiro escrever somente quando tenho algo a dizer e quando eu consigo redigir corretamente tudo que sinto. Ficou claro que isso não acontesse sempre. Tudo bem.

Apesar disso, não quero deixar o blog morrer. Deixa-lo cheio de poeira, com teias de aranha nos cantos e todo solitário. Por isso, melhor aparecer por aqui de vez em nunca pra dar uma olhadinha, não é?

Enfim, minha vida não está tão agitada como deveria. Aconteceram algumas coisas mas nada que seja realmente relevante. As poucas coisas relevantes são pessoais, então não vai pro blog. ;) Mesmo assim eu sempre tenho diversas coisas que gostaria de compartilhar, como por exemplo coisas que vi na TV utimamente (não, não é A Fazenda), mas organizar as idéias é meio complexo pra mim. Tá, enrolei e enrolei né. Chega.

Aconteceu algo outro dia que acho que vale a pena comentar. Me perguntaram a seguinte coisa:

- Quem é você?

Isso já aconteceu com você? Não sei qual o seu poder de síntese, e muito menos se você tem a capacidade de saber quem realmente é você, mas eu não consigo me descrever e muito menos sei quem eu sou. Tenho dúvidas de tantas coisas que jamais conseguiria me descrever em poucas palavras ou linhas.

No final das contas acho que consegui uma breve introdução do que poderia ser eu, mas o que me deixou com a pulga atrás da orelha é a maldita dúvida. Afinal, quem sou eu? Filosófico demais, claro. Clichê tbm, claro. Mas por que raios é tão difícil? Algo a se pensar.

Enfim. Isso é só um desabafo. Desconsiderem. Vim aqui para postar uma foto de um artista, grafiteiro ou coisa parecida que eu simplesmente acho fantástico. Desenhos simples, carregados de denúncias políticas e sociais.

Banksy

(Ps: O site tá um pouco diferente porque tá rolando uma exposição dele, então acredito que quando ela for encerrada, o site volta ao formato original. Eu acho.)

A última foto eu chamo de "There is always hope". Homenagem pra uma pessoa.

Freckles! =)

É isso!